sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Embriões criopreservados - dados de 2013

Recentemente o  CNPMA (Conselho Nacional de Procriação Medicamente Assistida) divulgou os dados de 2013 referentes aos embriões criopreservados em todos os centros de Portugal que realizam técnicas de Procriação Medicamente Assitida.

De acordo com os dados, no final de 2013 existiam em Portugal 19,496 embriões criopreservados. Estes embriões não tinham ainda destino final definido. Recordo que um casal quando congela embriões tem 3 anos para os utiliza-los num novo projeto parental. Caso os embriões não tenham sido utilizados durante esse período de 3 anos, e caso o casal ainda pretenda vir a utiliza-los num futuro, deve informar o quanto antes o centro de Procriação Medicamente Assisitida onde se encontram guardados os embriões e solicitar uma prorrogação do prazo da criopreservação por um período adicional de 3 anos. Se assim não fôr, segundo a lei portuguesa, o casal pode optar por doar os embriões a outros casais, doar os embriões para projetos de investigação científica ou destruir os seus embriões.


Em 2013 foram doados a outros casais 32 embriões, nenhum embrião foi utilizado para fins de investigação científica e 398 foram descongelados e eliminados. 

A possibilidade dos casais congelarem embriões durante os seus tratamentos de Procriação Medicamente Assistida é uma mais valia pois aumenta o número oportunidades para o casal tentar engravidar e como consequência as taxas de gravidez por tratamento de fecundação in vitro são mais elevadas.

No entanto os casais não devem esquecer que os embriões segundo a lei portuguesa não podem ficar eternamente criopreservados. O casal deverá decidir qual o destino a dar aos seus embriões e comunica-lo ao centro onde realizou tratamento.

Tem embriões congelados? Já estão congelados há mais de 3 anos? Contacte o seu centro e informe-o sobre o destino que quer dar aos seus embriões!



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