segunda-feira, 21 de abril de 2014

Diagnóstico genético dos embriões: deve-se fazer sempre?

Não. O Diagnóstico Genético dos embriões, isto é, o estudo genético dos embriões só deve ser feito em determinadas situações. Este estudo vai revelar-nos se os embriões são cromossomicamente normais (no caso de ser embrião feminino – deve ter a dotação cromossómica 46XX e no caso de ser masculino 46 XY) ou se têm alguma aneuploidia (número de cromossomas alterado).


A informação obtida com este diagnóstico é muito semelhante à que obtém após a amniocentese. A única diferença é que neste caso os embriões ainda não foram transferidos para a cavidade uterina, e portanto a mulher ainda não está grávida!

Vantagens: selecção dos embriões cromossomicamente normais; diminuição do risco de aborto.
Desvantagens: métodos invasivo, pode por em causa a sobrevivência do embrião.

Quando está indicado:
- Em mulheres a partir dos 39 anos;
- Casais com vários tratamentos de fertilidade sem gravidez;
- Casais com mais de três abortos;
- Factor masculino grave.

Em Portugal, para realizar o diagnóstico genético dos embriões, deve ser solicitado um parecer ao conselho nacional de procriação medicamente assistida (CNPMA). Só depois da obtenção do parecer favorável o casal pode avançar com o tratamento.

As taxas de gravidez obtidas após este tratamento são substancialmente mais elevadas (70%) mas o custo deste tratamento também é mais caro. Nem todos os centros estão aptos a realizar este tipo de técnicas, no entanto conversem com o vosso médico, se for o caso, ele saberá dizer-vos onde pode realizar.
Informem-se! 

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