segunda-feira, 25 de abril de 2016

Doação de sémen e de ovócitos, porque não ajudar?

Hoje em dia, há muitos casais que recorrem a tratamentos de procriação medicamente assistida mas para que os tratamentos resultem em gravidez, necessitam de utilizar óvulos ou sémen de um (a) dador(a).

Creative Commons Licensing [Flickr, Our 3 Week Old Girl, Jan. 28, 2008]
As razões mais frequentes que levam a que uma mulher necessite de óvulos de uma dadora são a falência ovárica precoce e a idade. No caso dos homens, o fator principal para necessitarem de sémen de um dador é a ausência de espermatozóides no ejaculado.

Atualmente a procura de gâmetas (óvulos ou sémen) doado é superior às dádivas realizadas, razão pela qual, a concretização dos tratamentos demora ainda algum tempo.

Segundo a lei portuguesa, a seleção do dador deve ser feita com base na idade, saúde e antecedentes médicos. Mais concretamente, os dadores não devem ter mais do que 45 anos e as dadoras não devem ser maiores de 35 anos. Já a lei brasileira também estabelece um limite de 35 anos para a dadora de óvulos mas o dador de sémen pode ter até 50 anos.

Está neste momento a decorrer em Portugal uma campanha desenvolvida pela Associação Portuguesa para a Fertilidade (APF) para sensibilizar os jovens universitários para que façam doação dos seus gâmetas. Vejam a reportagem que passou recentemente na RTP1. Com o depoimento de uma dadora de óvulos e de um casal que recebeu óvulos doados.


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#tratamentos de PMA

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