DIA MUNDIAL LUTA CONTRA A SIDA
1 de dezembro é o dia mundial da luta contra a SIDA (SÍNDROME IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA). A sida é uma doença causada pelo VIH (vírus da imunodeficiência humana) e que lamentavelmente ainda necessita de ser recordada.
Apesar de ter havido uma diminuição do aparecimento de novos casos, Portugal continua com registos superiores aos da média europeia e de acordo com as estatísticas, o grupo de maior risco
é o dos
jovens heterossexuais de 17-18 anos.
No Brasil a situação é semelhante sendo que os números são mais alarmantes:
em 6 anos observou-se um aumento de 50% dos jovens infectados (faixa etária dos 14 aos 24 anos).
Parece que o principal motivo para este aumento é a
falta de informação mas também a
despreocupação em utilizar medidas para prevenir a doença (preservativo, seringas com agulhas descartáveis, etc). De facto hoje em dia a taxa de mortalidade provocada por esta doença diminuiu pois existem medicamentos que permitem atenuar os efeitos da doença mas as pessoas esquecem-se: o HIV não tem cura e os medicamentos que são administrados tem efeitos secundários e devem ser tomados durante toda a vida!!
Uma vez que a esperança média de vida dos indivíduos infectados aumentou, assim como a sua qualidade de vida, muitos casais serodiscordantes acabam por pensar em constituir família. Para evitar o risco de infeção ao terem relações sexuais desprotegidas, estes casais devem recorrer a técnicas de procriação medicamente assistida. Convém no entanto referir que primeiramente a mulher deverá consultar um médico especialista para avaliar o seu estado de saúde e solicitar uma análise da sua carga viral no sangue.
Tratamentos de Procriação Medicamente Assistida em casais Seropositivos
No caso do
parceiro masculino infectado, é possível fazer uma
lavagem do sémen e assim eliminar o vírus. Nesses casos geralmente o casal tem que realizar um tratamento
in vitro pois na maioria das vezes a concentração final de espermatozóides obtida não é suficiente para realizar uma inseminação intrauterina. No caso de ser a
parceira feminina infectada, se o sémen do marido for normal (isto é, com concentração e mobilidade dentro da normalidade), poderá ser realizada uma inseminação artificial caso contrário deverá ser realizado um tratamento
in vitro.
Após engravidar a mulher portadora de HIV deverá ser acompanhada por um médico especialista para que tome a medicação adequada para não passar o vírus para o bebé.